Esses dias em aula falávamos que pensar dói. Filósofos desde a época “antes de Cristo” acreditavam que a reflexão dava-se através de um processo intelectual doloroso. E eu tenho que concordar com eles.
Se não doesse, não viveríamos na “Era da Informação”, como muitos enchem a boca para falar desse assunto como se fosse grande coisa. Pois não é. Por que não poderíamos encher a boca e mostrar todos os dentes pra falar que vivemos na “Era do Conhecimento”?
Mas não há, em meio a essa enxurrada de informações, o desenvolvimento de uma reflexão crítica. Não nos perguntamos porque isso acontece, porque os seres humanos fazem guerras e destróem o nosso meio ambiente. Queremos saber e não nos importar.
E aqueles poucos que se importam são chamados de idealistas por aqueles (conformistas) que acham que “o mundo é assim mesmo”. Outros acham que isso é uma fase, que o mundo é um ciclo, que daqui a pouco tudo melhora.
Tolos eles, pois se enganam. Nós, os idealistas, percebemos que o mundo não funciona em ciclos e sim como um buraco que estamos afundando cada vez mais, com informações esmagando nossas cabeças, não nos deixando respirar e olhar um pouco mais longe. O horizonte é logo ali, mas há uma nuvem densa que nos impede de enxergar. A informação esmaga e sufoca, não permite o pensar. Mas, “pra que pensar?”, perguntam as massas informadas.
Sinceramente, ainda não sei. Possivelmente pensar leva a crítica e perceber que o mundo está na contramão dói.
Por isso meus caros, para aqueles que sofrem, é melhor sempre manter-se informados. Pois digo a vocês, pensar dói. E muito.
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