As
pessoas são egocêntricas e egoístas. Possuem a incrível incapacidade de se
colocar no lugar do outro, de compartilhar as emoções com o outro, elas julgam
e condenam o outro. Não há reciprocidade no ser humano, há apenas interesse. Mesmo
que esse interesse seja inconsciente. Não há nada entre duas pessoas. Somente o
interesse que as mantém unidas. Quando não há mais interesse, acabam-se as relações.
Não
estou imune a sentimentos, apesar da maioria das vezes ignorá-los, eles estão
ali presentes. Muitos deles adormecidos. Precisam apenas de um estimulo para
acordar. O ser humano é foda. Experimente não corresponder as expectativas de alguém
que essa pessoa lhe mostrará seu pior lado. O ser humano é ruim e egoísta por
natureza.
Estou
com raiva, uma raiva retraída por muito tempo. Algumas pessoas pensavam ser
recalque. E até parecia às vezes. É o preço que se paga por deixar as pessoas
distantes do teu cotidiano, de poupá-las das situações mais inaceitáveis. O ser
humano é burro.
Inventaram
um troço chamado amor que, ao se sentir empossado desse sentimento, acreditamos
que podemos fazer tudo pelo outro. Não, não podemos. Não podemos ser idiotas
pelo outro, não podemos deixar que o outro esteja acima de nós na nossa própria
vida. Esse é o erro daqueles que “amam". Sim, amam entre aspas, muitas aspas,
porque o amor não te prende, não te diminui. O amor te liberta, te deixa livre
para ser feliz. O amor não te baixa a
autoestima, não te faz esquecer dos amigos, da tua família, da tua vida. O amor
acrescenta.
O
resto não é amor, é dependência, é comodismo, é egoísmo, é mesquinhês.
Achamos
que amamos até levarmos um soco de realidade. Achamos que amamos até que o
objeto de tal sentimento mostre a sua verdadeira face. Mas somos idiotas e
burros, nos auto-enganamos, não queremos ver aquilo que está debaixo do nosso
nariz.
Não
é que não se deva amar. Mas não se deve cegar. Amar faz bem. E o resto é apenas
o resto humano egocêntrico. Isso, eu passo.
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